domingo, 8 de agosto de 2010

Quem tá vivo sempre aparece

.... para a hora da janta!

Só dando sinal de vida. Ontem os três mosquetes-autores do blog estiveram juntos em um evento histórico. Encontro de gigantes que só não é mais raro que o cometa Harley.
Só porque ontem alguem reparou nisso e lembramos do blog! E eu vim aqui ressucitá-lo de seu crepe decrépito!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Que Foto que é essa heeeeein?


Não tem ninguém bonito, não tem ninguém posando, não tem ninguém sorrindo e, o melhor de tudo, não tem ninguém fazendo hang-loose !!!

Essa foi a foto mais bonita que eu (re)vi hoje !
Muito grave envolvido.

Ah, ela é da fotógrafa Daniela Darcoso e fez parte, com mais 29 outras fotos, da exposição "To-toma: Dez anos de funk" que passou aqui pelo Rio em 2008.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Porn Yoself Fool !!!

Ok, ok, eu sei. Abandonei ! Não preciso de ladainhas e reclamações alheias para perceber isso.
Eh isso mermo mermão, sou um cara esperto e tenho uma capacidade surpreendente de analisar fatos aparentemente isolados, relaciona-los entre si e chegar a uma conclusao !

Fato 1 - Eu escrevo pro blog.
Fato 2 - Bem como (com cheddar) o Guilhermão e que nem a Andressa.
Fato 3 - As últimas atualizaçôes eram todas de autoria do Guigão
Fato D - O último post é de autoria da Andressa

Conclusão: Eu não posto a séculos. O que caracteriza um flagrante estado de abandono !

Viu motherfucker? (Minha capacidade de produzir uma situação lógica eh vergonhosa) Eu sou esperto pra CACETE !

Mas iludidos estão aqueles quem vêem (conjugação de verbo top 5 das mais difíceis) no abandono uma maldade fodona e traumática.
Quem não se lembra dessa expressãozinha simpática e agradavelmente sonora presente nas pré-históricas aulas de história (putz, péssima) que está logo depois do ponto de interrogação?

NEGLIGÊNCIA SALUTAR.

Então, foi gracas a política inglesa de negligência salutar que os calvinistas puderam encher o rabo de dollar através de uma vida austera e caretona em solo americano. Entendido? Ok.
Continuemos o raciocínio.
Cheios de bufunfa em suas contas e em baixo de seus colchões os Estados Unidos acabaram virando o pico mais atraente para novas empreeitadas econômicas. Pule alguns anos e some a isso uma sociedade hipócrita e neurótica que nega que o sexo frenético, e até o borrachudo, é uma necessidade do ser humano. Qual o resultado?

A MAIOR INDÚSTRIA PORNOGRÁFICA(fônica) DO MUNDO !


É óbvio e claro como bigodinho de puberdade.
A industria pornô serviu, inicialmente, para atender as necessidades daqueles meninos juvenis que estavam loucamente querendo trepar mas passaram a vida inteira ouvindo que uma estocadinha qualquer poderia enfurecer um deus pirado que lhes arrancaralharia o pênis fora. Ai!
A partir daí, a pornografia liberou a molecada para liberar a melecada sozinha. O que também era uma pecado "rancapênis" brabo, mas nada que não se resolvesse num papo de homem pra homem com o cara lá de cima e/ou um boquetinho indulgente pro padre taradão.

Assim a indústria cresceu firme, tesa e veiuda. E com a mente (e pernas) da população mundial se abrindo cada vez mais com o passar dos tempos um emprego no mundo pornô virou uma parada muito da irada de se arrumar.

Já pensou em ser pago pra dar um catuco na xavasca ou uma cavalgada quebra-rola? Se a sua resposta é SIM, aqui vai uma ajuda do Hypercalorico.

THE PORNALIZER! pra você, muchacho ou muchacha, descolar um nome artístico bem pornozão pra começar sua carreira. Só com um nome respeitável e paudurescente é possível se dar bem nesse mundo foda das fodas artísticas.

Vai que vai que vai com tudo: http://www.sinner.se/pornalizer/

OBS: Comente e nos deixe saber se você vai ser um clássico, um XXX ou até um maldito zoófilo! O nome mais divertido ganha o uma indicação de um bom conteúdo pornô!


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vai entender

Pra variar, to há séculos sem dar as caras aqui. Se antes, desempregada, eu já não postava, imagina agora, passando 3 horas por dia no trânsito e dormindo 6 horas por noite (quando as aulas voltarem, babou)!
Gão e Cadu, quando o blog ficar famoso e vocês pensarem em me expulsar do "negócio", lembrem-se de que a ideia foi minha, e hoje em dia rico é quem vende ideias!

Eu já tava com vontade de dar sinal de vida. Daí acabei de ler um email de um cara com quem eu trabalhei, desabafando sobre uma prospect maluca. Ele, um jovem empreendedor em começo de carreira, reclamou da ignorância e descontrole da fulana, indignada com os preços que ele cobrou por um mega trabalho que deveria ser entregue em 3 dias.

Vocês se lembram da última vez que vocês conseguiram passar pelo menos um dia sem ter que lidar com a ignorância alheia? Não to falando de falta de cultura, ou analfabetismo, to falando de falta de respeito, estupidez. Eu vivo uma relação de amor e ódio com o Rio, que convenhamos, é uma das top 10 do mundo em falta de educação e ode à malandragem (no mau sentido).

O Gão já escreveu uns belos posts sobre o caos urbano e a falta de planejamento carioca e dá um aperto no coração ver que entra ano, sai ano, nada muda. No meu ver, só piora. Pode parecer que melhora, mas é só impressão, porque na verdade a gente vai se acostumando à desordem.




No trânsito, na praia, no shopping, na Polícia, no trabalho, na Política, na rua, no prédio, na favela, no cinema, na night, no Maraca, no Centro, na Barra, na Zona Norte, na Zona Sul. Não importa onde, tem gente que consegue estragar o que o Rio tem de melhor. A gente não precisa de choque de ordem, a gente precisa de choque de gente.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dance MTFKR, DANCE!

Então, após uma velha e boa dormidela e enressacada de ano novo, só fui reparar no finado xis-bloguinho quando o cheiro de presunto passado começou a incomodar. Isso aqui tá às moscas e no velho e bom xorummy (o gummy de chorume!!!)

Para mudar os ares vou dar uma de Cadu e me aventurar no mundo da música. Estava lendo no blog do responsa DJ Ron Slomowicz que desde os tempos áureos de Ace of Base, a música norte-americana nunca teve tanta influência do dance. Finalmente algo para rivalizar com a Black Music por lá.

Parei para pensar e, realmente, desde quando Timbaland fez seu Shockwave, passou a ser mais apavorante enquadrar uma música em determinado gênero para que pudesse calmamente ouvir em meu iPod... Kanye (que irônico) resolveu levar todos os pré-conceitos para o espaço e misturou os reis Daft Punk em sua música de exaltasamba a seu ego. A partir daí, só fez crescer o número de músicas e artista que misturam tudo num beat muito dançante e eletrônico.

Depois de Kanye, um outro negão do gueto elevou tudo a um novo patamar e enriqueceeeeeu pouco: o Flo Rida. O dance, mesmo que camuflado, está mainstream como há muito não se via. Além dessa dupla, não me refiro apenas à fraquinha porém ascendente Lady Gaga, mas principalmente a ela. O mestre David Guetta foi outro sagaz em por só participações de artistas do popular R&B no seu novo álbum (o resultado mais proeminente é aquela música insuportável com o Akon, fazer oque?!). Agora tem até Nelly Furtado no novo CD do Tiësto (tudo bem que é a pior música do CD, mas tá lá).

Aliás, abaixo dá para conferir o próximo single da Gaga. Finalmente algo que podemos novamente chamar de "boa música".


De novo e bom, também estou fortemente curtindo a Kid Sister. Abaixo, a música mais loka dela, nhanho...


Por hoje é só. Próximo post boto mais do que estou ouvindo-me.

OBS: Alguém pode levantar a lebre de que M.I.A. foi a primeira a fazer isso, mas aí vou ter que discordar: M.I.A. faz eltro-funk e isso o mundo ainda não está pronto para receber em sua totalidade. Sem falar que, quando comparada com o original, ela toma porrada de UTI...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Ganhos locais x globais (III/III)

O tópico final, como urgido pelo companheiro Charles, trata sobre privilégios voltados especificamente a grupos de interesse. E dos grupos mais vis, diante dos quais lobbistas e traficantes parecem vilões estilo Gargamel. Me refiro às associações/gangues de profissionais, isto é, às reservas de mercado destinadas a castas selecionadas. Na verdade, a raiva contra eles é tamanha que eu só criei essa série de ganhos locais x globais para tratar do tema. Minha raiva é tamanha, que estou pensando em me aprofundar mais nessas searas...

Quando você tem uma reserva de mercado qualquer que seja a extensão ou o conteúdo, o resultado invariavelmente é um só: o bem público fica subservido para que privilegiados nadem nas boa-venturas, rindo da população, os idiotas. Tudo isso com as salvaguardas e o discurso mais baixo possível: "amigos, essa é a lei e estamos fazendo isso pelo vosso bem. É a justiça social"... AHAHAHAHAHAHAHA (Minha risada será retomada mais a frente, com mais amargura. Antes, um exemplo da luz no fim do túnel....)

Por vezes, o bom-senso impera. Jornais já contratavam especialistas sem diploma em jornalismo. O impensável era ver o público sofrer com reportagens de leigos-jornalistas às custas da informação correta. De fato, às vezes dá para enxergar em 2 segundos que em certo assunto que possuímos razoável domínio, quem escreveu é leigo. Os jornais, graças a Deus, entendiam como deveriam entender que a boa informação não pode ficar subjulgada a gangues do diploma.


Infelizmente, essa não é nem de perto, a realidade no mundo do Direito. Lá, impera o reinado dos advogados... Não importa a causa, não importa a complexidade da matéria a ser julgada. Amigão, você não pode lavar vossa bunda juridicamente ou fazer absolutamente nada sem o intermédio de um advogado. O mais triste de tudo é tentar fazer um diálogo sobre isso com quem se beneficia da pilhardia. Aí que dá um aperto no coração. Eles vão argumentar que a lei é um aparato complexo ou que os juízes não podem perder tempo com o cidadão comum. Como se ambos, lei e juízes, não existissem como o único propósito de servir ao cidadão comum. Nisso, qualquer partilha de herança, por mais amistosa e simples que seja, vai precisar do nosso amigo de todas as horas, o advogado camarada e das suas infinitas horas de trabalho em meio a conveniente burocracia e morosidade do sistema. E o resto, vítima da intocabilidade das leis e dos juízes, que se vire para pagar 6% que o amigo tem DIREITO. AHAHAHAHAHAHA (Falei que ela voltava!)

Assim é fácil manter nenhum ânimo para tentar mudar qualquer coisa que seja... Só mesmo nesse tipo de país para que haja mais advogados sendo formados do que Engenheiros... Cada um atrás do seu quinhão!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ganhos locais x globais (II/III)

Bem, a segunda parte da trilogia da nerdisse que me aventurei a falar vai na mesma onda mas parte do prisma empresarial, aí sim a seara de loucasloucuras e ventoaventuras da Engenharia de Produção... Entre as muitas aplicações dessa lei nas empresas, vou me ater a um sub-universo.

Estou lendo atualmente um livro bem interessante sobre relações comerciais, que analisa a distribuição de poder entre comprador e fornecedor. Sua principal tese é que nenhuma parte permite sub-otimizações nas suas transações comerciais: de forma geral fornecedores querem maximizar lucros e clientes querem mais qualidade por menor preço possível. Entre as muitas críticas que o livro faz está a de que a literatura atual de Marketing ao buscar somente a visão do fornecedor é extremamente fragmentada, míope e ingênua, não dando conta dessa tensão intrínseca, achando que os clientes vão aceitar lucros extorsivos.

A GM se estabeleceu como a principal empresa industrial do mundo utilizando um modelo que forçava ao máximo extrair lucros de seus fornecedores, o uso extensivo de competição na indústria de auto-peças e o estímulo desta. O preceito básico é a de que os resultados locais de cada empresa é o melhor para o todo da economia.

E aqui chega ao ponto que queria expor para vocês pensarem. Os japoneses são fodas. Eles ainda não se permitiram ser estudados quanto a relação "tamanho peninano x complexos e distúrbios de personalidade x escapes encontrados no trabalho". Só sei que o Japão já ensinou muito ao Ocidente sobre uma outra forma de fazer mais coisas com menos enVERGADURA...


O Japão desenvolveu a partir da década de 60 instituições no âmbito nacional para muitos setores de sua indústria que, ao invés da COMPETIÇÃO buscavam a COOPERAÇÃO. Então os players das indústrias japonesas, que já tinham 3 ou 4 fornecedores (contra centenas gerenciados por seus embatentes americanos) passaram a desenvolver produtos e mercados em parceria não apenas com seus fornecedores, mas com seus competidores. Quando soube disso pela primeira vez, minha cabeça entrou em parafuso. A premissa é que competidores se ajudando mutuamente podem atingir melhores resultados globalmente. Em 10 anos, os japoneses estavam entrando nos EUA e em 40 anos, estavam levando as 3 grandes de Detroit à (quase) falência.

Isso não pode ser somente explicado por diferenças culturais, existem sérios distúrbios na individualidade deles que ajudam a explicar porque eles não possuem nenhuma auto-estima! (Isso está inclusive em vários Mangás quando ex-vilões viram aliados no decorrer da saga...DBZ).