quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Mermão, Ovéssaparada ! (atrasado de novo como prometido)

Sasparada né !? No post super pessoal de ontem eu prometi, láaaa no final (se alguém teve saco de ler tudo) apresentar duas músiquetas para hoje.
Mas fui além (nem tanto) só pra compensar a 4a (feira) anterior que eu nem dei atenção aqui pro blog. Sendo assim separei 4 músicas do piru.

Duas delas foram fáceis de escolher e as outras duas deram um trabalhinho a mais.
Isso por que eu queria diversificar os estilos dentro dos dois gêneros que mais me pilham na pista. Ihhh! É isso aih! Quando eu escolhi essas quatro músicas eu estava é com a cabeça no dancefloor (não bêbado caido e sim imaginando um pista de dança ok?) UHUUUUUUUL !

A primeira é o novo hit poderoso e wannabe moderninho do Chris "O porrador" Brown. Depois de colar os cinco dedos na cara da Rihanna, ser jurado de morte pelo Best-Rapper-Alive-Jay-Z e ser condenado a catar latinha na lapa (???) Cris Marrom reaparece com um batidão cheio de barulhos robóticos (que toque!) e uma percussão de latas reaproveitadas. Ah, e é claro que com a presença do onipresente-e-auto-proclamado-Best-Rapper-Alive-Lil' Wayne. Parabéns ao produtor do pequeno woman beater pelo beat pesado. Espancou !

Chris Brown - I Can Transform Ya (feat. Swizz Beatz & Lil' Wayne)

Letra da Música aqui.

Essa segunda é sensacional. Ludacris canta direitinho o que resulta da mistura de muita bebida com muita pegação. Baladinha de pista com um pianhinho style e umas palminhas pra agitar. Tem também a vozinha fina irritante do T-Pain pra quem gosta (por que?). Pra seduzir as biatches nas buatchys da vida.

Ludacris - One More Drink (feat. T-Pain)
Letrinha aqui.

Agora é minha praia. Rock ! Nada melhor que o bom e velho roquenrou pra dançar como se ninguem tivesse olhando. E esse é o estilo !
Essa é pra casal que curte uma porradaria e guitarras estridentes! Se bem que quando eu ouço essa música e morro de amores pela Florence. É que essas meninas indies mexem comigo. Quimicamente!
Me desculpem !

Florence & The Machine - Kiss With A Fist

Para ver a letra é só clicar em mais informações na direita do video.

Última ! "Êeeeeeeeeeee. Viva!" dirão os pagodeiros e pederastas do axé.
A pista estava uma uva. Deu pra beber e dar show na pista, beber e dar vexame no sofá de couro na parte mais escura da boate, dar uma vomitadinha sagaz pra depois ir lá na atividade e pegar uma (um) gatinha(o) no tapa! Porra, isso que é a noitada !!!
Agora pra acabar, uma dancinha mais sossegada com a pista vazia e a garantia de uma(um) foda(amorzinho) com essa(e) desconhecida(o) de maquiagem borrada(barba mal feita) ! A letra é pra casais problemas.

The Kooks - Naive

Letra. Essa é bonita demais.

Quem não gostar de todas eu perdôo, mas quem não gostar de nenhuma pode ir la pro show do Revelação e não falar mais comigo por favor !!!

Parti-me (pra festa de aniversário da ex-BBB Gisele). E é sério. Hahahhhaha !

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Skate this

Nesse blog já se falou sobre bizarrices australianas, falcatruas brasileiras, sagacidades americanas, música e entretenimento do mundo todo. Parei e pensei: Ih, caralho até hoje não postei nada sobre uma das coisas que eu mais gosto nesse mundão de meu deus.

SKATE !!!

É, tava demorando.

Na real eu me deparo todo dia com alguma coisa interessante no mundo do skate pra postar aqui, mas como esse é um assunto que pouquíssissississimas pessoas dominam eu me seguro. Aí lembrei de uma conversa que tive há pouco tempo com um amigo dos meu tempos de skate-rat que dá pra dividir com todo mundo (eu acho). A gente, conversava sobre como as coisas tomam outras perspectiva quando se passa a andar de skate. A arte, a música, a moda, as atitudes do cotidiano, o lazer e até as mulheres.

Tudo acaba sendo visto com novos olhos (menos ordinários, acredito eu).

E eu dizia que a mudança mais brusca e divertida acontece na nossa relação com a arquitetura. A cidade ganha novos significados. Bancos, escadas, rampinhas, buracos, boeiros, degraus, muretas, canteiros, tapumes, paredes (eu poderia ficar por horas) passam a ser vistos como possibilidades de diversão, um chão de granito chama muito mais atenção do que um de pedra portuguesa e angulos obtusos (x>90º) são muito, muito bem vindos sempre. É como se existe uma cidade invisível (só os inteligentes conseguem ver) dentro da própria cidade. Lugares como Barcelona e (agora) Pequim são perfeitos para andar de skate sem nunca terem sido arquitetados para isso.

Aliás, senhor arquiteto, é assim que a gente GOSTA !

Pra mim é muito natural esse olhar, mas às vezes eu queria muito que todos vissem o que eu vejo.
Não custa nada tentar. Aí vai !

Barcelona

Pequim

Barcelona

Pequim

[ikea+wave+5K.jpg]
NY


São Francisco

Funcionou? Não? Ah, cacete, então vai andar de roller !

Obs.: Quanto ao MERMÃO OVÉSSAPARADA... Amanhã ! Duas músicas !

domingo, 25 de outubro de 2009

Para refletir sobre o que é ser gênio...

O post de hoje é sobre uma dessas coisas que eu deparo e fico passando um bom tempo pensando a respeito sem nunca conseguir compreender de fato suas reais implicações no diversos aspectos de nossas vidas.

(abre parêntesis)
Então, estou me acabando aqui na App Store da Apple para aplicativozinhos nerds. Tenho muito que me conter muitas das vezes para ficar só nos programinhas gratuitos (mas confesso que estou seriamente tendencioso a comprar o Rock Band por UD$ 10,00... Ai papai... Tenho que descobrir logo como ativa o Pirate Bay da parada).




Conforme tinha conversado anteriormente por e-mail, acredito que esses efeitos de rede que a Apple criou são sua maior força para manter fãs cativos e ainda trazer novos cada vez mais (sejam eles desenvolvedores de software que dividem lucros com a Apple ou os 99,6% da população mundial restante que não são nerds e que pagam com um sorriso no rosto pela nerdisse dos 0,4%), ao mesmo tempo em que embarca de vez no processo de "servilização" de produtos (que é o que há de mais séc. XXI para negócios que produzem bens físicos). E é um processo de embarcar serviços nesses bens físicos que não necessariamente está calcado no "all for free"da Google.

Realmente complica para o lado de outros celulares e mp3 players que tem um produto de melhor qualidade saírem para competir com uma desvantagem inicial tão grande. (Mesmo que tenham copiado o conceito da lojinha de aplicativos. O celular da Google, por exemplo, ainda está para mostrar ao que veio)...

Não é por nada não, mas o Steve Jobs de fato merece os aplausos de um consumidor (no caso, eu) que até bem pouco tempo atrás odiava seus iP(h)ods de gerações pré-wiFi e pré-telas touch. Isso deve ser fruto de anos e anos apanhando e quase indo à falencia com os efeitos de rede da Microsoft e do PC. Isso porque mesmo com produtos de melhor qualidade, ninguem comprava / compra Machintosh porque eram incompatíveis com o resto do mundo...

Neste link dá para acompanhar o escalonamento do número de aplicativos e de downloads dos quais a Apple se aproveitou. Nesse daqui, dá para ver o mesmo efeito, mas para as músicas, vídeos e afins comprados no iTunes.
(fecha parêntesis)


Mas entããããoooooo... O post de hoje era apenas para partilhar com vocês a existência de um determinado aplicativo que deu muito o que falar há um tempinho atrás (cerca de um ano). Vou deixar que vocês reflitam a respeito... O "I am Rich". O que ele faz? ABSOLUTAMENTE NADA! Quanto ele custa? UD$ 999,99. Quantas pessoas dizem ter comprado no espaço de um dia (antes da Apple ter tirado o bichinho do ar)? Oito. Porque? PORQUE ELAS PODEM! Do que podemos chamar o sujeito que bolou isso após ter embolsado essa quantia? ....

------------------------------------

Obs: Um dos compradores alega ter comprado acidentalmente. AHAHAHAHAHAHAHAHA. Esse com certeza não tem nada de gênio!

domingo, 18 de outubro de 2009

O melhor boquete do Brasil!

Não sei se o blog está sujeito a palavras de tão baixo calão. Mas escrevo nesses termos porque depois de muito pensar, foi a conclusão a que fui capaz de chegar. Não existe outra explicação possível dentro dos limites de nossa racionalidade (tal como já observava o mestre Herbet Simon e seus princípios da racionalidade limitada).


COMO ELE AINDA PERDURA? E NOS EVENTOS NOBRES DA MAIOR EMISSORA DO PAÍS?O que rola nos bastidores da rede Globo, realmente, vai do folclore depravado até passagens de Sodoma & Gomorra (versão bíblica não-censurada). Sério, o maluco é o mais mala do Brasil ou sou só eu?!? O pior é que a gente sofre invariavelmente com ele por conta da habilidade que possui e distribui a rodo no alto escalão da emissora... Triste...

E como brinde, um daqueles videozinhos para mostrar que eu não estou sozinho! Sensacional o quanto ele fica desconcertado. Neste aqui, o cenário era o Pan. Louvado seja o Pan 2007 (que além desse apupo, contabilizou aquela merecida escurraçada contra o Lula. Pena que só tenhamos tido aquele momento de lucidez).





OBS: A lavada do Flamengo sobre o Palmeiras marcou o retorno de outro grande mestre das artes ilícitas: Casagrande... Sem palavras. Mas acho que o caso dele não é tão vulgar quanto o do Galvão. Ele deve distribuir seus dotes apenas na boca, e os traficantes achacam o resto da emissora pela presença dele no ar. Desejo apenas que ele se perca o quanto antes em um novo vício para nos privar da sua presença na TV.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Gordo Garoto Magro

Poucos artistas são capazes de transcender as barreiras de gênero sem nunca abandoná-lo. Esses poucos e loucos são aqueles que exalam verdade e dedicação em suas obras e performaces, e são eles que expandem os gêneros e o levam de encontro à outras platéias e publicos.

Mas como identifica-los racionalmente? - Racionalmente porque a qualidade das obras é posta de lado quando doses estúpidas (nos 2 sentidos) de emoção estão presentes.
Bom, queridos panacas, se vocês não perceberam, eu respondi antes de perguntar.
SÃO AQUELES (artistas, duh) QUE LEVAM O GÊNERO A OUTRAS PLATÉIAS E PÚBLICOS pombas !

Artistas são excepcionais quando são admirados e respeitados por pessoas (platéias e públicos, duh) que não possuem nenhuma relação pessoal com o que é proposto na obra. É o ótimo pelo ótimo.

Não ficou claro? Sério? Caracoles!

Você pode só adorar desenhar pirus na prova do aminhguinho. Mas não pode negar jamais a qualidade de Van Gogh (sério que eu fiz essa relação? meodeus!).

Pode curti lá sua Bossa-Nova, tranquilão, de chinelo em ipanema sem duvidar do quanto os Ramones (damn!) são especiais.

E tu pode ser um puta conservador, retrogrado, caretão, militar e ouvir um Bob Marley no carro voltando de uma sessão de Ópera do Malandro. Vestindo um Armani.
Agora foi neh? Ok !

Toda essa prolixidade e ausencia de objetividade é só pra dizer que FATBOY SLIM é bom pra (caralho) palavrão nenhum botar defeito.
Não amo música eletronica, entendo menos ainda, não acompanho o cara, nunca sei onde ele esta, qual é a nova musica dele, e só por ser uma máquina de guardar informações inúteis sei o nome verdadeiro dele. Ou seja, não sou público, nem formo platéias pra ver o Fatboy Slim.
De qualquer forma, sempre que me deparo com qualquer coisa dele eu penso: Caracoles mané ! (a.k.a Óh, que qualidade estupenda, que expressão forte do eu-artístico!). Seja em suas músicas, vídeos e shows pelas praias do mundo (ele é um fanfarrão).

Quando eu vi esses 2 clipes (a long time ago) eu com certeza fiquei sem piscar. É tudo muito perfeito !

Fatboy Slim - Ya Mama (push the tempo)


Fatboy Slim - Slash Dot Dash



Obs.:Essas duas músicas correspondem a uns 80% do meu arcervo de música eletronica e os dois clipes estão, mole, no meu top 10.
Obs. B: Assitam também Weapon Of Choice, com o Christopher Walker dando um show no passinho do Fred Aster
Obs. 3: CONSIDEREM ESSE POST DUAS DICAS DE MÚSICA DO MERMÃO OVÉSSAPARADA, OK?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

ZOOREM !!!


Eu sobrevivi a mais um OREM !
Já é a segunda vez que eu submeto meu corpo e meu ectoplasma a este evento que é a ultimate definição de fanfarra.

Tá lá no Aurélio: Fanfarra sub.s. sing. fem. - OREM.

E se você, como eu, nutre curiosidade por tudo que é sórdido, abjeto, asqueroso, desprezível, hediondo, ignóbil, imundo, nauseabundo, nojento, repelente, repugnante, sujo e torpe, o OREM é a Disney.

Éh meninas e meninos do bem, o OREM é como um bisonho zoológico humano. Todo o tipo de bestialidade se junta para uma grande confraternização de luxuria, embriagues constante e perdição eterna. Estejam preparado para cuecas usadas e níveis de higiene no chão.


Ilustrarei mais um pouco do que eu Vi (Vivi e Bruninha Chupetão 2x) dissecando alguns personagens mais emblematicos dessa arriscada aventura.

O TROGLOSSAURO - O mais forte entre as criaturas. Apesar da primeira impressão de extrema virilidade, com o tempo é facil perceber que ele passa 24 horas usando uma saia de colegial e um peruca loira ensebada de carência. Não é capaz de mudar a expressão facial, lembrando, àquele que o observa, um paciente lobotomizado. Inofensivo. Dizem que quem o toca obtém sorte.

O BONDE DOS MINHOCAS - Seres sorrateiros. Aparecem sempre em número pequeno e causam, naqueles que cruzam seu caminho, sensações que variam de nojo a medo. Suas principais características são seus adornos. Bonés de Nylon colocados levemente na cabeça, e bermudas bem caidas. Desconhecem a higiene com suvacos e vergonhas de seus pentelhos. Se tornam chamativos e mais perigosos durante o "passinho do jacaré".

O ÚLTIMO DOS FANFARRÕES - Último de seu bando. Foi abandonado por aqueles que terminaram a faculdade e arrumaram empregos ou namoradas. Age sozinho em ritmo frenético tanto de dia quanto de noite. Pode ser visto zoando a porra toda com uma garrafa de vodka de procedencia duvidosa na mão. Parece não temer nada. Um agente do caos.

BACK 2 BAHIA - Dupla de caçadoras. Estão sempre atrás de machos distraídos.
Conseguem imitar a linguagem dos humanos, mas se entregam com um sotaque preguiçoso e arrastado. Corajosas e piranhudas, entram no território de suas vítimas sem qualquer tipo de preocupação, principalmente a preocupação de não mostrar as calcinhas suadas.

Esses são apenas os mais charmosos e vistosos. O OREM é a ultima fronteira. Existirá o dia em que a humanidade irá conhecer e entender plenamente o que existe e acontece por lá. Para, apenas assim, respeitar. E eu espero estar vivo nesse dia ...

domingo, 11 de outubro de 2009

This is graduation!

Galera, para mudar um pouco os buenos aires da nossa conversa olímpica, eu poderia retomar um post do Charles sobre o sacrimônio do matrilégio. Mas vou aproveitar a deixa da Andressa na pergunta que ela fez em resposta ao discurso que elaborei na minha formatura. Como muitos de vocês não foram, transcrevo o discurso dos oradores de formatura da Engenharia de Produção. É uma alegoria sobre a minha falta de assunto!

A foto é do "Kanye West - Good Morning", que é chata. Então deixarei a deixa da nova dele.

----------------------------------------------

Eu: Formandos, ta tudo nos trinques? Podemos engatar e descer na banguela? Senhoras e senhores, boa noite. Antes de agradecer a presença de todos, gostaria de pedir que apertem os cintos. Sabemos que a cerimônia de colação de grau é o segundo evento mais chato já concebido pelo homem, só perdendo para as colações de grau do ensino médio. Que são basicamente iguais, só que com aquele ar muito mais insuportável de garotos recém-saídos da puberdade.
A MC: Pessoal, chegou o momento tão esperado de discurso dos oradores. Agora, faremos de tudo para comovê-los. Cada um de vocês recebeu um vidrinho de pimenta para passar nos olhos. O momento é agora....
Eu: Eu já adianto que esse texto vai ser confuso, chato, longo e que no final, vocês vão reagir. Usaremos palavras descabidas e pomposas como “Engenharia” “Produção” e “Antiquadra”. Demoraremos tanto que no final vocês começarão a se perguntar se vale a pena dormir no Fundão e voltar amanhã para o continente. Certamente causaremos uma reação de indignação e de raiva. Se no final das contas, vocês, de tanta raiva, saírem chorando então saberemos que nós dois fizemos um bom trabalho. E um trabalho que não dá cadeia.... Espero. O amor é lindo, mas quero minha parte em dinheiro (não-falsificado, se possível). Tô brincando heim gente... Eu mesmo já prometi a mim mesmo que vou chorar no decorrer dessa noite, podem esperar.
A MC: Galera formanda, vocês já se tocaram no drama? Vocês já se tocaram que a partir de agora quando as pessoas perguntarem "Poxa, quem é aquela menina bonitinha lá do Financeiro?" vamos ser vítimas do enquadramento social automático que miniminiza todas as dimensões de uma pessoa para dar a resposta "Ah, a “bonitinnha”? Ela é engenheira de produção". O que conquistamos aqui passará a nos definir para a sociedade. Somos só engenheiros, o resto é conversa.... Triste né?
Eu: “SÓ” engenheiros? Eu não poderia ligar meeeeenos! ENGENHEIROS DE PRODUÇÃO DA UFRJ!!! UHUUUUUUUL!!! A melhor universidade da melhor Engenharia do país! E isso pelas contas do ENADE. Graças a Deus, a modéstia é nossa maior qualidade rumo à dominação mundial! América do Sul, baby, são 4 territórios e 2 exércitos por rodada!
A MC: Mas esse ar de arrogância estupidamente charmosa não é para menos: são poucos os que saem com um diploma debaixo do braço aí que podem falar com total segurança sobre Engenharia do Meio-Ambiente, Resistência dos Materiais, Sociologia Industrial, Engenharia do Entretenimento, ou...
Eu: Mas, reconheçamos sim: algo transborda de nossos semblantes aparente às vistas de quem se presta a ver, e é só puxarmos de memória: o quanto mudamos nessa caminhada. Se antes éramos meninhos inocentes e delicados criados a muito leite com pêra e muito gummy, hoje somos jovens devassados criados a muito leite com pêra e muito uísque. A faculdade foi uma escola dessas que só o dinheiro dos contribuintes paga e não cobra.

A MC: Goethe já falava: “Muitos são orgulhosos por causa daquilo que sabem; face ao que não sabem, são arrogantes”
Eu: E Stan Lee retrucava: “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”.
A MC: Quem avisa, amigo é.
Eu: E aquela ilustríssima filósofa brasileira concluía irretocavelmente: Tudo que eu quiser o cara lá de cima vai me dar. Me dar toda coragem que eu puder. Basta acreditar.
A MC: Juntos com você, nós somos invencíveis pode crer. Todos somos um e juntos não existe mal algum.
Eu: ...Lua de cristal

A MC: Isso tudo é nossa forma de resumir: o peso em nossas costas agora é gigantesco. Quando vierem perguntar porque aquela ponte caiu?
Eu: Vão acusar o Engenheiro Civil
A MC: E quando a economia do país estiver em recessão?
Eu: Vão entrevistar um economista
A MC: E quando uma empresa falir?
Eu: A culpa é dos administradores.
A MC: Então não existe responsabilidade que recaia sobre nós e estaremos ali na meiuca do posto de gasolina comandando geral?
Eu: É!
A MC: E tantos pensando na carreira política?
Eu: É!
A MC: Mas que magaviiiiilha!

Eu: Mas minha cara, isso tudo assim? Fácil desse jeito?
A MC: Bem, o mundo é injusto e cruel, e nós fomos vítimas: Foram muitas festas, muitas risadas, alguns choros, muitos grupos de estudo na biblioteca, nas casas e no gmail.... Foram muitas capotadas e algumas outras capotagens também... Choppadas incríveis e inesquecíveis. Foram muitos abraços, alguns chamegos e muita amizade... Foram algumas confusões, em frente ao F, das quais o Guilhermão vai sentir uma irremediável falta.
Eu: Pô, falando assim não dá a real dimensão das coisas... Onde entram todas as horas de sono perdidas estudando para repetirmos de novo em Física III? Todos os trabalhos de cartolina, recorte (do livro) e colagem, que viramos noites para conseguir entregar? A tensão pré-notas de PCP II, quando suamos até os 45 do segundo tempo para sabermos se poderíamos nos formar?
A MC: Bem, o que tiramos disso tudo?
Eu: Muitas coisas! Aprendemos, por exemplo, que tempo é dinheiro. Persistimos e mais outras tantas horas gastas nas nossas incursões gastronômicas pelo Fundão (graaaaande Burguesão) ou fazendo churrascos despreocupados no meio da semana, terça, quarta-feira e sexta de novo... Porque não? Topo topo... Porque não? E não era qualquer churrasco não: por puro sadismo nos víamos obrigados a nos despencar a diversos municípios e unidades da federação anexos. E nesse momento, forças maiores nos impedem de prestarmos as devidas homenagens a Jacarepaguá e “àquele lugar do outro lado da poça cujo nome não mencionamos”. E o que dizer das táticas de guerrilha vendendo Nova Skin na porta da Baronetti até acabar o estoque ou a data de validade? Aquilo sim é um tempo bom que não volta nunca mais! Nunca mais rolar na grama.... Será? Nunca mais?
A MC: Se antes éramos crianças com aspirações, hoje somos adultos com perspectivas. E digo com absoluta complacência de meus colegas, que não poderia haver forma melhor para tudo ter acontecido.
Eu: E essa é uma daquelas mentiras que só poderia ser dita neste momento.

A MC: Dizem que conselho não se pede. Mas já que fomos escolhidos como Mestres de Cerimônias, acreditamos ter o direito de dar alguns
Eu: USEM FILTRO SOLAR!
A MC: A hora agora é de trabalhar. Olhar para trás com orgulho sim, mas saber que é preciso suar para conquistar o que queremos. Mas que com certeza, se chegamos até aqui, teremos essa constelação de amizades para nos acompanhar por toda a vida.
Eu: Cito Rocky Balboa para chamar a atenção de vocês, colegas, para algo que vocês já sabem: o mundo não é feito de dias ensolarados e arco-íris. É um lugar sórdido e não importa o quão duro nós somos, o mundo vai nos golpear e nos pôr de joelhos e nos manter assim se permitirmos. Nenhum de nós aqui presente irá golpear mais duramente do que a vida. Mas não se trata do quão duro ela irá nos acertar. Se trata do quanto cada um de nós pode agüentar e ainda assim continuar de pé para o próximo round.
A MC: Já dizia Guanaes: Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Fomos criados para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar, sempre, com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Eu: O tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai sagrar o resultado de nossos esforços, e só o trabalho te leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso. Sucesso não é medido pela quantidade de dinheiro que acumularemos em nossas vidas, nem quantas mulheres conquistaremos, ou mesmo o número de artigos que escreveremos.
A MC: Sucesso é medido pela quantidade de pessoas que olham para nós e medem a si próprias pelo nosso caráter e pelas nossas conquistas. Que essa seja uma destas conquistas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mermão, Ovéssaparada ! (atrasado de novo)

Tenho muito orgulho de ser amigo da Andressa e do Guilhermão (não é uma gracinha?).
Eles me pouparam do esforço e stress racional postando sobre as Olimpíadas no Rio de formas tão complementares. A Andressa, sagaz que é, sacou o quanto a postura do povo carioca (e talvez do brasileiro) pode ser antagônica a todo o projeto (não espírito) olímpico. E o Guilherme deu muito tiro pra cima da politicagem carioca (e da brasileira) e as possíveis e iminentes mamatas, esquemas, sacanagens, vacilos e lorotas que o futuro guarda.

we were warned !!!

Eu só ficaria resmungando o quanto as pessoas que apóiam cegamente as Olimpíadas na Para-Cidade do Rio são burras, altamente sugestionáveis, influenciáveis, sem personalidade, caretas, e burras, burras, burras. Minha mãe ja dizia, eu sou um chato !

E é nessa vibe ranzinza meio, anti-carioca, que eu vou postar, atrasado, óbvio, o Mermão Ovéssaparada (de quarta) no passinho da metáfora.

Sá, Rodrix, Guarabyra - Mestre Jonas

Jonas, o carioca, vive dentro da baleia MARAVILHOSA.
Ele diz que é um santo homem.
Ele assinou um papel.
E vai morar dentro dela pro resto da vida.

Na baleia a vida é bem mais facil.
Jonas mora lá por vontade própria.
Nada incomoda a paz do Jonas.
A tempestade fica de fora.
Jonas não ve que o bicho pega.

Ouçam nesse link e depois baixem por conta própia.
Aprendam nesse link e por conta própria.
Cantem por esse link e por contra própria.
E sejam nerds sabendo quem é esse link.

Ah, essa música também é da trilha de Meu Nome Não É Johnny !!!
E desculpem pelo 6 invertido na imagem.
Mas vale lembrar:
o número 6 e coisas invertidas sempre fortalecem argumentos caóticos
______

AMANHÃ ESTRÉIA O BASTARDOS INGLÓRIOS !!! Scheisse ist warm !!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Let the games begin!

Depois de mais de uma semana completamente ausente (provas e trabalhos me consumindo), here I am!

Eu ia comentar no post do Guigão, mas resolvi falar sobre o Rio 2016 do meu jeito. Em princípio, fui super contra: além de só 100m rasos, natação e um pouquinho de vôlei me interessarem em Jogos Olímpicos - até futebol é chato em Olimpíada -, eu tava temendo o estupro financeiro e a cegueira generalizada da população em relação a todo o resto.
Esse fanfarronismo ufanismo todo me lembrou a estratégia política da ditura na Copa de 1970. Com o Brasil tricampeão, só comunista desocupado se importaria com repressão, assassinatos, exílio e dinheiro público sendo descompensadamente gasto, né?

To sentindo que essa vai ser a postura generalizada pelos próximos sete anos. Pra completar, com a Copa em 2014, a putaria vai se institucionalizar e isso aqui vai virar uma festa (felizes são os pre teens de hoje que serão teens fogosos e desempregados, prontos pra quebrar tudo - turistas, watch out!). Já tem gente falando em enforcar 2015...

Enfim, mas como toda boa brasileira, eu me emociono até com comercial de banco e já to adorando a ideia. Espero que os gastos sejam controlados (sonhar não custa nada) e, principalmente, espero que a oportunidade não seja desperdiçada e o Rio vire referência para a realização de mega eventos e mudanças de infra estrutura.

No entanto, preciso confessar que, assim que a candidatura foi confirmada e Chicago escurraçada logo de cara, a primeira coisa que me veio em mente foram esses vídeos que circularam pela web nas últimas semanas.
O primeiro é um flashmob em Chicago planejado pro 24º aniversário do programa da Oprah. O segundo é uma tentativa de flashmob em Ipanema pra promover o novo single da Ciara. Pra mim, é uma metáfora bem esdrúxula de como as coisas são realizadas aqui e lá.

Por aqui, a falta de planejamento, organização e comprometimento torna qualquer ação pública numa bela porcaria - nego ou é um burro e não entende nada ou é preguiçoso que nem uma porta! Por outro lado, se tem uma coisa que americano sabe fazer é dar show - e, como time is money, conseguem fazer isso da melhor forma possível. 





domingo, 4 de outubro de 2009

Magia Olímpica



Pô, quanto a termos ganho a disputa para 2016, sem palavras. Tem coisas, como a irreverentíssima figura do lado, que só o brasileiro mesmo para bolar. Congregar Mussum, funk carioca e zuação aos americanos em uma figura só, para mim, é genialidade. Mas gostaria de compartilhar a minha visão dos sucessivos vacilos que já prevejo no horizonte:



A) MANEH BRT DE CÚ É ROLA. "Bus Rapid Transit"? Onde já se viu ônibus ser transporte de massa? Só se for em Curitiba, de onde nego paga um boquete (também conhecido pelas bandas gaúchas chamadas São Paulo de "paga um pau"), mas que não percebem que ela é uma cidade planejada 8 vezes menor que o Rio de Janeiro, onde tudo não se encurrala entre o mar e a montanha. E poutaquemepariume, a porra do projeto do BRT vesgo apresentado ao COI tinha integração entre o Galeão e o resto da cidade? HAHAHAHAHA... Incrivelmente nãaaao. Ou seja, talvez meus netos vejam o metrô chegar um dia na Zona Oeste.

B) MANEH UPP DE CÚ É ROLA. "Unidade Policial Pacificadora"? É lógico que o governo estadual não tem capacidade de investimento agora e nos próximos 20 anos e fica refém de barganhas com o governo federal: a folha salarial (também conhecido no mis-èn-cene da administração como sendo componente dos gastos correntes, que na administração pública é sinônimo de sorvedouro de dinheiro) fluminense é vergonhosamente exorbitante. Para pacificar o Dona Marta (que foi exibida em Copenhagen como intervenção modelo a ser replicada nas demais 700 favelas cariocas), são necessários 10x mais homens que em bairros populares. Assim não existe corporação de PMs e decorrentes pensões que o contribuinte agüente. Discutir remoção de favelas pra quê, né? E vamos aplaudir o esvaziamento das atividades econômicas que não sejam ligadas ao petróoooleo com empresas fugindo da cidade e do estado para ir para terras mais seguras à atividade econômica.... Mas hey, ânimo jovens cariocas, as Olimpíadas vêm aí para dinamizar o mercado de trabalho para nós. Iuuuupi!
C) MANEH LULA DE CÚ É ROLA. Lá vem o analfabeto e a corja dele se capitalizar da vitória. Agora é invariavelmente nos contentarmos com Sérgio Cabral até 2014 / Eduardo Paes até 2018. Nada contra os dois, a princípio. Mas outros candidatos que entrarem na disputa serão escadinha para os caras se promoverem até dizer chega. Se eventualmente houver boa ventilação de idéias por parte de algum concorrente, eles serão massacrados pelo argumento do "É... Mas você está por fora do projeto para as Olimpiádas. Eu estou nessa e já articulei tudo desde o início". O tempo começa a se fechar mesmo quando derivo o pensamento e prevejo provavelmente Lindberg no governo do estado sucedendo o Cabral e um boost para a sapa da Roussef agora para 2010. PQP! Só o povo do Rio mesmo para merecê-los...

......
Ou seja, resumindo - esperem para 2016 uma enxurrada de turistas chegando em um aeroporto ineficiente (que provavelmente não será privatizado pelos corruPTistas), que começarão se fudendo com o táxi de R$ 200,00 (ah sim, esperem tempos de inflação considerável em nossos serviços) e que sofrerão com a passagem pela Maré (pacificada? tomara).
Mas vai ser tudo mágico... Vamos que vamos...

sábado, 3 de outubro de 2009

The incredible Mr. Hair Hat

Os punks têm o moicano, os emos aquela franja dramática, os panteras negras têm o black, os rastas o dread,
skin heads e um amigo meu são carecas e os metaleiros portam aquela cabeleira bem cuidada.

Agora, quando você é um negão style morando no japão, não tem jeito.
Tu TEM que lançar o Cabelo Chapéu. THAT'S JUST THE WAY IT IS !

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mermão, Ovéssaparada ! (atrasado)

Fui convidado para um casamento. Que maravilha !
Eu adoro ir a casamentos.
A consagração do amor de um lindo e jovem casal, a união que só a morte separa, a benção de D(d)eus, o último sacramento. Putz, fico até com o olho cheio d'agua! Nooooot!

Tá, eu acho bem emocionante ver um amigo de infância dando um passo tão grande na sua vida. De verdade. Mas é um caso a parte. De todos os casórios que fui na vida, eu curti de verdade um só! Nos outros eu só queria saber de uma coisa. FESTA !

E arre-égua, festa de casamento é fácil a mais regada. Whiskey, vodka, tequila, drinks do mal, espumante, prosecco, red bull, a p**** toda liberada pros convidados terem certeza de que estão na melhor festa do ano.
Até as mais pobrinhas são regadas. Muito vinho de garrafão servido no caneco, cerveja em quantidades estúpidas e gorós esdrúxulos e obscuros. Rabo de galo, ja ouviram falar? É muita treta!

Mas nem tudo nesse mundo de festas de casamento é Oba-oba. E como todo boa regra (se é que existe regra boa) tem sua excessão, existem as festas de casamento chatas.
MEODEUS, pior coisa!
Tu lá, todo engomadinho, todo com calor, todo desconfortavel, todo sem conhecer ninguém. A bebida quente, previsível, regulada e o gelo acabando. Só baleia descalça e de vestido te dando mole, um monte de vovô dormindo (bate palminha vovô, mas não dorme) e a pista vazia.
Por favor, alguém pode me dar um tiro na cara?

Bom, todo esse blá, blá, blá foi pra introduzir a música de hoje (de quarta a.k.a ontem).

Gogol Bordello - American Wedding. (Ouçam Gogol Bordello! Música anárquica de cigano punk do leste europeu pra dançar como se não tivesse ninguém olhando)


Leiam a letra aqui e entendam como uma festa de casamento pode ser um capeta estuprando seu final de semana.