terça-feira, 6 de outubro de 2009

Let the games begin!

Depois de mais de uma semana completamente ausente (provas e trabalhos me consumindo), here I am!

Eu ia comentar no post do Guigão, mas resolvi falar sobre o Rio 2016 do meu jeito. Em princípio, fui super contra: além de só 100m rasos, natação e um pouquinho de vôlei me interessarem em Jogos Olímpicos - até futebol é chato em Olimpíada -, eu tava temendo o estupro financeiro e a cegueira generalizada da população em relação a todo o resto.
Esse fanfarronismo ufanismo todo me lembrou a estratégia política da ditura na Copa de 1970. Com o Brasil tricampeão, só comunista desocupado se importaria com repressão, assassinatos, exílio e dinheiro público sendo descompensadamente gasto, né?

To sentindo que essa vai ser a postura generalizada pelos próximos sete anos. Pra completar, com a Copa em 2014, a putaria vai se institucionalizar e isso aqui vai virar uma festa (felizes são os pre teens de hoje que serão teens fogosos e desempregados, prontos pra quebrar tudo - turistas, watch out!). Já tem gente falando em enforcar 2015...

Enfim, mas como toda boa brasileira, eu me emociono até com comercial de banco e já to adorando a ideia. Espero que os gastos sejam controlados (sonhar não custa nada) e, principalmente, espero que a oportunidade não seja desperdiçada e o Rio vire referência para a realização de mega eventos e mudanças de infra estrutura.

No entanto, preciso confessar que, assim que a candidatura foi confirmada e Chicago escurraçada logo de cara, a primeira coisa que me veio em mente foram esses vídeos que circularam pela web nas últimas semanas.
O primeiro é um flashmob em Chicago planejado pro 24º aniversário do programa da Oprah. O segundo é uma tentativa de flashmob em Ipanema pra promover o novo single da Ciara. Pra mim, é uma metáfora bem esdrúxula de como as coisas são realizadas aqui e lá.

Por aqui, a falta de planejamento, organização e comprometimento torna qualquer ação pública numa bela porcaria - nego ou é um burro e não entende nada ou é preguiçoso que nem uma porta! Por outro lado, se tem uma coisa que americano sabe fazer é dar show - e, como time is money, conseguem fazer isso da melhor forma possível. 





2 comentários:

  1. Andressinha, mto bem ilustrada a ideia.
    A cara de "meia-boca" q as coisas feitas no rio aprensentam é um infeliz resultado do descomprometimento msm. Isso, gracas a uma cidade indivudualista e embriagada por ela msm.
    São as destrutivas ideias coletivas do "eu naum me dou prejuizo algum por um bem maior" e "eu naum preciso fazer nada perfeitamente, eu sou carioca, isso ja basta"

    Mas, vamos concordar que a direcaum de imagem do video do rio deu um show de planos pessimos e montagem feia, borra e cabeca de suvaco

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  2. Tenho certeza de que as imagens foram feitas pelo negão que trabalha na tenda ali do lado da Sandálias da Humildade

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