quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mermão, Ovéssaparada ! (atrasado)

Fui convidado para um casamento. Que maravilha !
Eu adoro ir a casamentos.
A consagração do amor de um lindo e jovem casal, a união que só a morte separa, a benção de D(d)eus, o último sacramento. Putz, fico até com o olho cheio d'agua! Nooooot!

Tá, eu acho bem emocionante ver um amigo de infância dando um passo tão grande na sua vida. De verdade. Mas é um caso a parte. De todos os casórios que fui na vida, eu curti de verdade um só! Nos outros eu só queria saber de uma coisa. FESTA !

E arre-égua, festa de casamento é fácil a mais regada. Whiskey, vodka, tequila, drinks do mal, espumante, prosecco, red bull, a p**** toda liberada pros convidados terem certeza de que estão na melhor festa do ano.
Até as mais pobrinhas são regadas. Muito vinho de garrafão servido no caneco, cerveja em quantidades estúpidas e gorós esdrúxulos e obscuros. Rabo de galo, ja ouviram falar? É muita treta!

Mas nem tudo nesse mundo de festas de casamento é Oba-oba. E como todo boa regra (se é que existe regra boa) tem sua excessão, existem as festas de casamento chatas.
MEODEUS, pior coisa!
Tu lá, todo engomadinho, todo com calor, todo desconfortavel, todo sem conhecer ninguém. A bebida quente, previsível, regulada e o gelo acabando. Só baleia descalça e de vestido te dando mole, um monte de vovô dormindo (bate palminha vovô, mas não dorme) e a pista vazia.
Por favor, alguém pode me dar um tiro na cara?

Bom, todo esse blá, blá, blá foi pra introduzir a música de hoje (de quarta a.k.a ontem).

Gogol Bordello - American Wedding. (Ouçam Gogol Bordello! Música anárquica de cigano punk do leste europeu pra dançar como se não tivesse ninguém olhando)


Leiam a letra aqui e entendam como uma festa de casamento pode ser um capeta estuprando seu final de semana.

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